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A Fábrica de Cretinos Digitais

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Os perigos dos ecrãs para os nossos filhos. Nesta obra tão pertinente como inquietante, que venceu o prémio para melhor ensaio em França, o neurocientista Michel Desmurget traça um cenário doloroso sobre os efeitos que esse consumo em excesso está a ter nos cérebros dos nossos filhos.


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Promoção válida de 01/08/2024 a 31/12/2024

Dimensões:

14,9 x 23,3 x 2,1cm

Autor:

Michel Desmurget

Sobre o Autor:

Michel Desmurget (1965) é doutorado em Neurociências. Depois de ter trabalhado durante alguns anos em algumas das mais prestigiadas universidades norte-americanas, incluindo o MIT, estabeleceu-se no Instituto de Ciências Cognitivas Marc Jeannerod, da Universidade de Lyon. É também, desde 2011, diretor de investigação no INSERM, o Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica. A atividade científica que desenvolve incide sobretudo nos efeitos que a televisão e a exposição aos ecrãs de todo o tipo produzem na nossa saúde e no nosso desenvolvimento cognitivo, em especial na infância e adolescência.

Sinopse:

Estamos a viver uma situação muitíssimo preocupante. O autor deste livro afirmou, numa entrevista à BBC que se tornou viral, que os nativos digitais são os primeiros filhos a terem um QI inferior ao dos pais. Após milhares de anos de evolução, o ser humano está agora a regredir em termos cognitivos e de capacidades intelectuais, por culpa da exposição excessiva a ecrãs. O tempo que as novas gerações passam a interagir com smartphones, tablets, computadores e televisão é elevadíssimo. Aos 2 anos, as crianças dos países ocidentais consagram todos os dias quase três horas a ecrãs. Entre os 8 e os 12 anos, esse tempo aumenta para cerca de quatro horas e quarenta e cinco minutos. Entre os 13 e os 18, a exposição é em média de seis horas e quarenta e cinco minutos diários. Em termos anuais, são cerca de mil horas para um aluno do 1.º ciclo do ensino básico (quase o mesmo número de horas de um ano escolar) e 1700 para um do 2.º ciclo. Já para um aluno do 3.º ciclo e do ensino secundário, falamos de 2400 horas anuais, o equivalente a um ano e meio de trabalho a tempo inteiro. Ao contrário do que se pensava, a profusão de ecrãs a que os nossos filhos estão expostos está longe de lhes melhorar as aptidões. Na verdade, verifica-se precisamente o oposto: acarreta consequências pesadas ao nível da saúde (obesidade, desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diminuição da esperança de vida), em termos de comportamento (agressividade, depressão, ansiedade) e no campo das capacidades intelectuais (linguagem, concentração e memorização). Tudo isto afeta gravemente o rendimento escolar dos jovens e o seu desenvolvimento.

Língua:

Português

Capa:

Capa Mole

Temática:

Crónicas e Atualidade

Editora:

Contraponto

Data de Lançamento:

Outubro 2021

Nº de Páginas:

368

ISBN:

9789896663117